Barbra Streisand diz que suposto abuso de Michael Jackson não “matou” as vítimas

Publicado em 24/03/2019 11:08
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A cantora e atriz norte-americana Barbra Streisand vem recebendo grandes críticas nas redes sociais. A artista revelou a um jornal britânico que as duas vítimas do documentário Leaving Neverland que dizem que foram molestadas quando crianças por Michael Jackson estavam “emocionadas por estar lá” e que o suposto abuso “não os matou”.

Numa grande entrevista para o Times of London, a atriz afirmou que crê absolutamente nas denúncias que Wade Robson e James Safechuck fizeram no documentário da HBO, o filme Leaving Neverland.

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“Suas necessidades sexuais (de Jackson) eram suas necessidades sexuais, provocadas pela infância que ele pode ter tido ou pelo DNA”, afirmou Barbra, de 76 anos. “Você pode usar a palavra ‘molestado’, mas essas crianças, como você ouviu dizer (os hoje adultos Robson e Safechuck) ficaram emocionadas quando estavam lá ( na casa do cantor). Ambos se casaram e ambos têm filhos, então não os matou”.

Uma mensagem chegou a ser deixada no último sábado com representantes da Streisand para comentar todo o caso. Todos os representantes de Michael Jackson acabaram reprovando o documentário da HBO. O artista, que morreu no ano de 2009, foi considerado inocente em 2005 de inúmeras acusações de ter abusado de um menino de 13 anos de idade.

Mesmo com polêmica de pedofilia, legado de Michael Jackson continua faturando alto

Apesar da repercussão histérica, o documentário “Deixando Neverland”, produzido pela HBO, não teve grandes efeitos na arrecadação de dinheiro para o legado de Michael Jackson. O cantor norte-americano, que morreu no ano de 2009, continua sendo uma potência em cifras e números no geral.

De acordo com um levantamento feito pela Billboard, a estreia do documentário em duas partes no qual James Safechuck e Wade Robson fazem acusações de abuso sexual contra o cantor só acabou causando prejuízo na audiência das músicas de Jackson no rádio.

Do fim de fevereiro até agora, os ouvintes de Michael Jackson nas rádios norte-americanas acabaram caindo de 97 milhões para 62,7 milhões (uma diferença de cerca de 35%). Mesmo assim, o cantor ainda supera se iguala ou até supera outros ícones do pop, como Madonna (56 milhões) e Prince (64,5 milhões), nas estações de rádio.

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Enquanto isso, a música de Michael Jackson segue tendo alta procura nas plataformas de streaming como Spotify, Apple Music e Deezer. As obras do cantor apresentaram alta de 8,8% desde a estreia do documentário, enquanto as vendas em plataformas como o iTunes subiram 5,7%. O legado de Jackson continua em diversas outras áreas, contudo. Em parceria com o Cirque de Soleil, a família do cantor decidiu produzir o show “ONE”, espetáculo que apresentou um aumento de 60% nas vendas desde a estreia de “Deixando Neverland”.

Já na Broadway, o musical “Don’t Stop ‘Till You Get Enough”, inspirado na vida e obra de Jackson, segue previsto para estreia no ano de 2020. O produtor Howard Weitzman, porém, cancelou uma “performance teste” na cidade de Chicago poucos dias antes da estreia do filme documental.

Porém, a equipe do cantor tomou um susto quando a grife Louis Vuitton cancelou recentemente uma linha de roupas e acessórios inspiradas em Michael Jackson. Já a companhia imobiliária que segue tentando vender o rancho Neverland baixou o preço do local de US$ 100 milhões para US$ 30 milhões depois da exibição do filme.

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