IZA e Liniker lançam nova versão para o clássico “I Will Survive”

Publicado em 07/11/2018 14:58
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As cantoras Liniker, Maria Gadú, IZA e Nina Maia se reuniram para regravar em estúdio o clássico “I Will Survive”, sucesso na voz da Gloria Gaynor. A nova versão foi divulgada nesta quarta-feira (dia 7).

Com uma roupagem completamente diferente da que ficou conhecida pelos seus arranjos originais, agora a nova versão faz parte da trilha sonora do filme “Todas as Canções de Amor”. O longa-metragem com Marina Ruy Barbosa e Bruno Gagliasso tem lançamento nos cinemas, nesta quinta-feira (dia 8).

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No filme, um casal encontra uma fita deixada pelos antigos moradores da casa na qual eles acabaram de se mudar. Nela, estão faixas que contam detalhes de sua história. Gilberto Gil, Maria Bethânia e Rita Lee, são alguns nomes que também fazem parte da trilha sonora.

“Cresci ouvindo que meu cabelo era ruim” afirma IZA

A carioca IZA decidiu se abrir em uma entrevista para a revista Marie Claire, na terça-feira, dia 5, ao comentar assuntos como aceitação e autoestima. Aos 28 anos de idade, a jovem cantora que é negra, afirmou que sentia muita falta, quando era criança, de se ver representada na mídia: “Quando eu via as revistas que vendiam produtos de beleza não tinham crianças negras. Todos os brinquedos eram lindos e fofos, mas não tinham da minha cor. Eu achava que era um problema comigo e isso era bem complicado.”

Esta ausência de figuras negras a fez rejeitar, inclusive, seu próprio cabelo: “Cresci ouvindo que meu cabelo era ruim. Na verdade, ele nunca foi ruim. Ele é crespo e não era considerado um cabelo forte e saudável, o que é. Quando eu era adolescente, comecei a alisar meu cabelo para ‘consertar’. Não permitia que ele crescesse e se desenvolvesse, não o experimentava.” 

A importância em aceitar suas raízes e seu cabelo, aliás, foi um momento importante na sua vida, como IZA revelou: “Eu fiz sozinha meu primeiro corte em casa para deixar só a parte natural, tirando a química e coloquei tranças, com as quais fiqueis por uns 6 meses. Depois eu tirei e cortei. Eu sempre amei ter cabelão e queria deixar o meu cabelo crescer naturalmente. Foi um momento de reconhecer a mim e minhas raízes.”

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Ao fim da entrevista, IZA afirma que se sente muito feliz ao ser uma referência para outras jovens mulheres: “Vejo que muitas ainda são crianças e me vejo no lugar delas. Penso que isso teria sido importante para mim nesta idade também.”

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