Artistas não cobrarão cachê em evento que terá homenagem a Mr. Catra

Publicado em 18/09/2018 17:32
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O funkeiro Mr. Catra receberá uma homenagem na Parada LGBTI, que acontecerá pela primeira vez no posto 13 da Praia de São Conrado, na Zona Sul do Rio, neste domingo (23). No trio, um cartaz será exibido com a memorável frase do cantor que ganhou grande repercussão na internet. “Deixa os gay ser gay, deixa os gordos comer, deixa as mina dar, deixa eu ter meus filhos. Deixa as pessoas”.

Esta frase diz tudo o que a gente prega, que é tolerância e respeito. Mas Catra não era querido pela gente só por esta frase. Ele era uma pessoa que levava alegria e não discriminava ninguém”, disse a organizadora do evento, Priscila Rodrigues.

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No evento, que começará às 13h, o público poderá conferir os maiores sucesso do “pai do funk”. O músico que se chamava Wagner Domingues Costa morreu aos 49 anos, no último dia 9, vítima de um câncer no estômago descoberto ano passado.

O evento terá a presença de Valesca Popozuda, Lorena Simpson, Aretuza Lovi, Lexa, Gabily, Inês Brasil entre outros, e conta com o apoio da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro. Os organizadores esperam receber 1 milhão de pessoas.

Todos os artistas abriram mão do cachê pela causa. Além dos shows, o evento também vai oferecer serviços de saúde e distribuição de material informativo. A concentração será no Posto 6, a partir das 12h.

Divisão da herança de Mr. Catra entre esposas e 32 filhos será complicada

A Justiça brasileira vai ter um tremendo trabalho para calcular a divisão da herança do funkeiro Mr. Catra, morto no último domingo, aos 49 anos, devido a um câncer. O artista, como se sabe, era adepto do poliamor e era pai de 32 filhos e filhas, mantendo relacionamentos com três mulheres ao mesmo tempo.

De acordo com a lei, somente a esposa de Catra, Sílvia Regina Alves, teria direito a uma parte dos bens, juntamente com os filhos do músico. As outras duas companheiras não entrariam na conta final da divisão de bens.

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Entre os 32 filhos, há biológicos e de criação, segundo informações da Folha de São Paulo. Ainda segundo o jornal, Mr. Catra nunca admitiu que fossem feitas distinções entre os filhos. Um amigo do funkeiro ouvido pelo jornal revelou que fez um trabalho com Mr. Catra, no ano de 2000, que renderia ao artista R$ 7 mil em cachê, mas o funkeiro nunca chegou a emitir nota fiscal para receber os valores. O reconhecimento do poliamor para fins sucessórios, ainda não acontece pela Justiça brasileira.

Os juízes brasileiros ainda não reconhecem a prática, que culturalmente ainda é considerada um tabu sendo vista com preconceito no país. Ainda segundo a reportagem da Folha, nos últimos anos, ao serem confrontados com casos de herança envolvendo poliamor, os juízes brasileiros tenderam a considerar apenas um companheiro (a), preterindo a poligamia em suas decisões. A família de Mr. Catra não comentou oficialmente a questão da herança do cantor.

As três esposas, os trinta e dois filhos e os quatro netos de Mr. Catra terão ainda que se sustentar financeiramente após a morte do funkeiro. Apesar do sucesso do cantor a frente das vendas de faixas, álbuns e ingressos de shows, sua herança será mínima.

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